Todos temos consciencia no quanto nossos oceanos estão cheios de lixo. E de todo esse lixo, o plástico é o principal poluente. Segundo os conservacionistas, estima-se que atualmente a quantidade de resíduos é da ordem de trilhões, totalizando mais de 260.000 toneladas de lixos plásticos perdidos nos oceanos.
Não só a água é prejudica pela poluição dos mais diversos produtos, a vida marinha sofre pois diversos materiais podem ser armadilhas ou confundí-los como alimento, custando-lhes a vida.
É importante que cada um faça a sua parte pelo menos não jogando lixo nas praias
Essa história, é sobre Pall Sigurdsson e outros mergulhadores em Lembeh, na Indonésia, que encontraram um bebê polvo vivendo em um copo plástico. Passaram o mergulho inteiro e a maior parte do ar que tinham salvando o polvo que estava destinado a ter um fim cruel.
O polvo do coco ou polvo venoso, possui o instinto de se proteger escondendo-se, criando uma casa móvel com casca de coco ou conchas.
O bebê polvo que foi encontrado, talvez na falta de materiais naturais, fez seu abrigo com um copo plástico que encontrou debaixo d’água. E pela fragilidade do copo, muito provavelmente um predador engoliria o copo com o polvo, e que também acabaria por o matando ou enfraquecendo-o a um ponto em que logo seria comido por um peixe ainda maior.
Pelas condiçoes vulneráveis em que esse polvo se encontrava, tentaram por um longo período lhe oferecer opções de conchas, na esperança dele deixar o copo.
O polvo do coco é famoso por ser muito exigente quanto às escolhas de conchas, então tiveram que tentar muitas conchas diferentes antes de encontrar a que convencesse o novo amiguinho a mudar de “casa”.
“Não use esse copo.”
“Aqui. Pegue essa concha.”
“Não?”
“Mas o oxigénio está quase acabando”
“Esta é realmente perfeita!”
“Não! Deixe o copo!”
“Espere! Você esqueceu isso!”
“Muito melhor, certo?”
Assista o vídeo completo de Pall Sigurdsson e sua equipe de mergulhadores persuadindo o bebê polvo a mudar de “casa”: