Com as alterações climáticas, o Ártico vem passando por uma onda de altas temperaturas.
A camada de gelo que cobria cerca de 80% da maior ilha do mundo há milhões de anos, vem derretendo devido ao aumento médio das temperaturas em 2,7ºC desde 1982.
Em julho deste ano, ao longo de apenas um dia, a Groenlândia perdeu uma grande quantidade de gelo com um derretimento suficiente para cobrir o estado americano da Flórida em 5,1 cm de profundidade de água, segundo informações de cientistas.
Esta foi a terceira vez que houve um grande degelo na Groenlândia em um único dia desde 1950. Os outros dois registros aconteceram em 2012 e 2019.
O gelo derretido foi responsável por cerca de 25% do aumento do nível do mar globalmente.
Em agosto, devido às temperaturas acima de zero na região, choveu durante várias horas no cume da calota polar, resultando ao derretimento de uma extensão cerca de quatro vezes superior ao tamanho do Reino Unido.
Em um único dia, cerca de 22 giga toneladas de gelo derreteram – com 12 giga toneladas fluindo para o oceano e 10 giga toneladas absorvidas pela neve onde pode recongelar, disse Xavier Fettweis, um cientista climático da Universidade de Liege, na Bélgica.
Por três dias, sete bilhões de toneladas de chuva caiu sobre a maior ilha de gelo do mundo. Estes fenômenos, de acordo com o relatório recente do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC), estão associados às emissões de dióxido de carbono resultantes da ação humana. Se o gelo na Groenlândia e na Antártida continuarem nessa velocidade de derretimento, estima-se que o nível do mar possa aumentar mais de 17 centímetros até ao final do século.
No Polar Portal, um grupo de instituições dinamarquesas de pesquisa do Ártico, descreveu em um tweet como um “evento de derretimento massivo”. O fenômeno de 2021 teve um volume inferior ao recorde de derretimento de gelo em um único dia em 2019, mas ocorreu em uma área maior, disse o grupo.
Segundo os cientistas, quando a densa camada de neve derrete, expõe-se gelo mais escuro ou solo, que absorve mais luz do sol em vez de refleti-la de volta para a atmosfera.
“Isso realmente posiciona a Groenlândia como mais vulnerável ao resto da estação de degelo”, disse Tedesco, professor pesquisador do Observatório Terrestre Lamont-Doherty da Universidade de Columbia.
Fonte: Reuters / Nacional Snow & Ice Data Center
Imagem de Capa: Reuters
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