Desenvolvido no Ceará, Brasil, o capacete foi nomeado Elmo, que era o nome do capacete que os guerreiros medievais usavam nas guerras e nos tempos atuais irá proteger e restaurar a vida de pacientes na batalha contra a Covid-19.
“O Elmo foi a salvação da minha vida”, disse Maria Irismar Morais, uma paciente idosa de 70 anos que está recuperada da Covid-19.
Maria Irismar teve o seu quadro de saúde agravado pela doença causada pelo coronavírus chegando a desenvolver insuficiência respiratória, no qual teve 70% dos pulmões comprometidos. No seu tratamento foi utilizado o inovador capacete de respiração assistida e com apenas 2 dias de uso ela já recebeu alta hospitalar.
Desenvolvido pelo superintendente da Escola de Saúde Pública do Ceará, Marcelo Alcantara, a ideia de criar um capacete surgiu no início de abril. Unindo ciência, tecnologia e inovação, ao todo, nove protótipos foram produzidos e testados em voluntários.
Os resultados finais do equipamento foram apresentados em webinar transmitido no canal oficial no YouTube da instituição. As pessoas envolvidas nos testes de eficácia e tratadas com o Elmo tinham idades entre 37 e 76 anos e possuíam comorbidades.
O capacete Elmo fica acomodado ao pescoço do paciente permitindo ofertar um fluxo adequado de oxigênio sem pressurização, sem necessidade de intubação.
Utilizando esse sistema, um paciente apresenta rápida melhora na respiração e como não necessita ser intubado, pode ser permanecer fora de um leito de UTI.
Utilizando o Elmo, reduziu-se em 60% a necessidade de internações em Unidades de Terapia Intensiva.
“Os pacientes melhoraram a oxigenação e tiveram evolução clínica. Esperávamos que metade dos pacientes se beneficiassem, mas foi acima do esperado. E não eram casos leves, todos utilizavam doses altas de oxigênio. Estavam numa situação limítrofe, com risco de internação em leitos de UTI, e melhoraram relativamente rápido”, comemora Marcelo Alcantara, de acordo com publicação no site de Secretária de Saúde do Ceará.
“O Elmo é um feito importante para o país. O projeto foi desenvolvido em tempo recorde, apesar de não queimar etapas e cumprir todas as exigências dos órgãos de pesquisa e regulação. Meu sentimento é de gratidão ao trabalho incansável de todos os envolvidos, o que vai permitir logo o atendimento de pacientes”, comentou Paulo André Holanda, diretor do Senai Ceará no webinar de apresentação.
Além de eficiente no tratamento de insuficiência respiratória, o equipamento tem custo inferior comparado aos respiradores mecânicos, pode ser desinfectado e reutilizado e oferece maior segurança para os profissionais de saúde, já que, por ser vedado, não permite a proliferação de partículas de vírus.
O projeto já foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que permite sua comercialização e produção em escala industrial!
Imagem de Capa: Governo do Estado do Ceará
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