Não só na Itália, como também no mundo inteiro, os pacientes internados com coronavírus ficam totalmente distantes e sem contato com seus familiares.
É extremamente necessário para evitar contaminação de pessoas que se encontram saudáveis e, até mesmo os familiares que tenham contraído o vírus e seu estado não é crítico, pois também devem permanecer isolados em quarentena.
Devido à internação e ao isolamento, centenas e centenas de idosos estão morrendo sozinhos, sem sequer ter a oportunidade de dizer adeus aos seus entes queridos.
A Dra Cortellaro, médica do Hospital de São Carlo Borromeo em Milão, disse em uma entrevista: “Sabe o que é mais dramático? Observar os pacientes morrendo sozinhos, escutá-los pedir que se despeça de seus filhos e netos por eles”.
Uma idosa pediu se podia ver a neta antes de morrer. E assim, Cortellaro fez uma chamada de vídeo para que elas pudessem se ver e falar, mesmo que por vídeo chamada. “Elas se despediram. Logo depois, ela se foi.”, contou a médica.
Ao ver o relato da Dra Cortellaro, Lorenzo Musotto se sensibilizou após ficar 14 dias de quarentena obrigatória depois de ter contato com uma amiga que teve o covid-19, e acabou por se sentir culpado por ter que ficar fechado em casa enquanto milhares de pessoas em toda a Itália estão trabalhando e lutando sem parar contra o coronavírus.
“Como muitos de vocês, pensei em como me tornar útil de casa e com recursos econômicos limitados…” Disse Lorenzo em seu post no facebook. Assim teve a ideia de organizar a campanha solidária “o direito de dizer adeus”.
Para que pudessem oferecer essa despedida aos pacientes que encontram-se isolados, doaram tablets a um hospital clínico e um psquiátrico, permitindo que os doentes se despeçam de sua família. Uma simples atitude pode tornar possível um momento muito especial no fim da vida de alguém.
“Conto-vos porque esse pensamento me dói mais do que a própria morte e porque definitivamente há outras locais com idosos, hospitais e hospício onde para limitar o contágio já não há chance de se despedir”, disse Lorenzo, que faz parte do Partido Democrático em Milão.
Ele espera também, que a iniciativa se espalhe e inspire outras partes da Itália e todos os outros países do mundo, pois o direito de dizer adeus, é tanto para quem vai, como para quem fica. Linda atitude!
Imagem de Capa: NYTimes
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