O sal ou sódio é um micronutriente essencial que não contém nenhuma caloria. É usado na cozinha e pela indústria de alimentos para melhorar o paladar, preservar os alimentos e também para melhorar a aparência dos alimentos processados. O consumo exagerado de sal está associado ao aumento do risco de pressão alta e mortalidade por doenças cardiovasculares.
A recomendação limite de ingestão de sal é de 5 g / dia. No entanto, a sua ingestão tem atingindo uma média de 10 g / dia.
Em um estudo, descobriu-se que uma dieta rica em sal, a longo prazo, está relacionada ao desenvolvimento de obesidade, resistência à insulina, doença hepática gordurosa não alcoólica e síndrome metabólica, mesmo com controle de ingestão de energia total ou de bebidas açucaradas.
A frutose é um componente do açúcar de mesa (sacarose) e do xarope de milho com alto teor de frutose e, após testes realizados com animais em laboratório, pode também causar síndrome metabólica.
A exposição à frutose geralmente é proveniente da ingestão alimentar, mas o organismo também produz a partir da glicose. Este é o único mecanismo conhecido pelo qual humanos e a maioria dos mamíferos geram frutose.
Dietas ricas em sal causam desequilíbrios no organismo e também podem induzir a produção de frutose. Levando à hipótese de que pode levar a obesidade.
Foram realizados testes com camundongos para avaliar se a frutose gerada através de uma dieta rica em sal tem um papel no desenvolvimento de obesidade.
Os ratinhos receberam água potável salgada por 30 semanas e o resultado foi de maior consumo de alimentos, aumentando a ingestão total de energia, já nas primeiras semanas da alimentação em sal. Houve também ganho de peso corporal na 13ª semana.
Após vários meses, os camundongos desenvolveram características de síndrome metabólica, apresentando obesidade, aumento de gordura corporal, incluindo fígado gorduroso, transaminite, resistência à insulina e pressão arterial elevada, comparados com grupo de controle com dieta de baixo teor de sal.
Após 12 semanas, o consumo excessivo de comida que foi induzido pelo sal, indicou, após análises, que a alta ingestão de sal aumentou os níveis de leptina (hormônio responsável pelo controle da ingestão alimentar / saciedade) e causou também resistência à leptina, resultando na incapacidade de detectar saciedade, que pode levar à obesidade.
Além disso, um outro estudo clínico relatou que uma dieta com pouco sal causa perda de peso em hipertensos.
Sendo assim, devemos evitar o consumo excessivo de sal, que é proveniente não somente ao que utilizamos na cozinha no preparo de alimentos, mas também no que está presente em diversos alimentos industrializados e ultraprocessados (embutidos, molhos e temperos prontos, por exemplo).
A alta ingestão de frutose dificilmente ocorre pelo consumo de frutas, mas sim de bebidas adoçadas, excesso de açúcar adicionado e consumo excessivo de carboidratos ultraprocessados.
É importante ter uma alimentação saudável e pequenas mudanças são essenciais para combater a obesidade, síndrome metabólica, diabetes e hipertensão.
Imagem de Capa: Bonnie Kittle no Unsplash
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