A brasileira Flaviane Carvalho estava servindo a família do acusado, Timothy Lee Wilson, e notou que entre as quatro pessoas que estavam ali, o menino estava com hematomas e parecia estar “excluído” do resto da família.
Ela também percebeu que ele foi o único que não comeu, o que levou a perguntar aos adultos por que nenhuma comida havia sido pedida para a criança, e a resposta era de que o menino comeria em casa mais tarde.
De acordo com publicação no The Mirror, Flaviane disse: “Eu pude ver que ele tinha um grande arranhão entre as sobrancelhas. Alguns minutos depois, vi um hematoma no lado do olho. Então senti que havia algo realmente errado.”
Recusando-se a ignorar os sinais de abuso, Flaviane ficou atrás dos pais do menino para que eles não a vissem, e rapidamente lhe mostrou um bilhete escrito à mão perguntando se ele precisava de ajuda. Ele sinalizou que sim e ela imediatamente ligou para a polícia.
A polícia de Orlando conversou com o menino de 11 anos, que detalhou a suposta tortura que ele sofreu. O desfecho desta história só foi possível por causa de seu ato de bondade, compaixão e como ela defendeu sem medo essa criança.
“Precisamos prestar atenção aos que precisam e avançar para fazer algo para mudar a situação”, afirmou Flaviane.
O padrasto do menino torturou a criança punindo-o com exercícios de estilo militar, prendendo-o de cabeça para baixo, isolando-o e deixando-o faminto por dias.
Timothy Lee Wilson, acusado de 10 crimes, foi considerado culpado de duas acusações de cárcere privado de uma criança menor de 13 anos, três acusações de abuso infantil agravado com uma arma, quatro acusações de abuso infantil agravado e uma acusação de negligência infantil. Passará o resto de sua vida na prisão.
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A mãe do menino e a esposa de Wilson, Kristen Swann, admitiu à polícia saber sobre o abuso e não garantir cuidados médicos para ele. Ela foi presa e acusada de duas acusações de negligência infantil.
Imagem de Capa: GoFundMe/The Mirror