Antigamente, em todo o Brasil, e até hoje em algumas regiões mais pobres, a água que disponível para beber, preparar comida e higiene de forma geral, nem sempre era confiável. Muitas vezes eram provenientes de poços, rios duvidosos ou era canalizada e fornecida através de fontes e chafarizes construídos pelo governo.
Em busca de água pura e fresca, criaram-se os filtros e finalmente havia água potável dentro das casas. O filtro de barro que é usado há muitos anos, tem seu sistema de filtragem por gravidade, e é bastante lento comparado aos filtros de forte pressão.
A água é filtrada gota a gota de um reservatório a outro, assim a vela cerâmica tem mais tempo para fazer seu trabalho e recolher os sedimentos, elementos químicos e micro-organismos.
O tradicional filtro de barro brasileiro é bastante eficiente na filtragem de impurezas, na retenção de cloro, pesticidas, ferro, alumínio, chumbo e do parasita Criptosporidiose, espécie causadora de febre, náuseas, diarreias e dor abdominal.
Segundo estudos realizados e publicados no livro americano “The Drinking Water Book”, no qual avaliaram diferentes tipos de filtros e águas engarrafadas, classificaram o filtro de barro brasileiro como o melhor meios de filtragem do mercado mundial.
Mas atenção aos produtos que estão a venda no mercado. O filtro bom é o clássico mesmo. E também, não basta só ter o filtro. É importante se lembrar que a qualidade da água depende também da manutenção. E que não é preciso utilizar produtos químicos ou de limpeza.
Imagem de Capa: Arnie Watkins no Pexels