As infecções do trato respiratório superior são o motivo mais frequente para a prescrição de antibióticos, e o seu uso constante faz com que as bactérias se tornem cada vez mais resistentes aos tratamentos.
Mas sabia que na natureza temos um excelente alimento que é uma alternativa eficaz para a prescrição de antibióticos? Sim! Estou falando daquele liquído doce produzido pelas abelhas.
O mel é um remédio natural e muito tradicional e tem uma base de evidências para seu uso medicinal. Um estudo realizado pela Universidade de Oxford e publicado na BMJ Evidence-Based Medicine, mostra que o mel é o melhor remédio contra tosse aguda e sintomas de resfriado e, em geral, para infecções envolvendo o trato respiratório superior, ação produzida pelas propriedades antimicrobianas que o mel naturalmente possui.
Além de ser saboroso, nutritivo, disponível e barato, o mel não causa efeitos colaterais prejudiciais.
“Descobrimos que o mel provavelmente melhora os sintomas de infecções do trato respiratório superior, com a evidência mais forte no contexto da frequência e gravidade da tosse. Evidências moderadas apóiam seu uso em preferência ao tratamento usual para outros sintomas.” – Concluíram os autores da investigação.
“O mel é um remédio leigo frequentemente usado e bem conhecido pelos pacientes. Também é barato, de fácil acesso e tem danos limitados. Quando os médicos desejam prescrever para algo para infecções respiratórias superiores, recomendamos o mel como uma alternativa aos antibióticos. O mel é mais eficaz e menos prejudicial do que os cuidados alternativos usuais e evita causar danos por meio da resistência antimicrobiana.” – Foi concluído pelo estudo.
Isso não significa que os antibióticos não devam ser usados, pelo contrário, esse estudo indica que se for possível usar alternativas mais saudáveis ao organismo, mais potencial curativo os medicamentos terão, tornando-os verdadeiramente eficientes quando forem indispensáveis.
Embora o mel seja “seguro para uso pela maioria da população”, ele não deve ser administrado a pessoas alérgicas à substância ou a crianças com menos de um ano de idade.