Grande parte das pessoas já tem conhecimento do quanto os alimentos ultraprocessados podem ser prejudiciais a saúde. Mesmo sabendo do risco de desenvolvimento de diversas doenças, o consumo desses alimentos vem aumentando cada vez mais em todo o mundo.
Além dos inúmeros malefícios, o aceleramento do envelhecimento é mais um deles!
Isso é o que foi descoberto em uma recente investigação publicada no The American Journal of Clinical Nutrition, realizada com 886 participantes espanhóis com idades entre 57 e 91 anos. O cientistas realizaram o estudo avaliando o comprimento dos telômeros a partir de amostras de saliva coletadas de cada um dos voluntários.
Os telômeros são as extremidades dos cromossomos onde sua principal função principal é proteger o material genético. Com o passar do tempo, na medida em que as células se dividem para regenerar os tecidos e órgãos do corpo, os telômeros vão ficando cada vez mais curtos. Quando ficam tão pequenos que já não protegem mais o DNA, as células param de se reproduzir alcançando um estado de “velhice”.
Assim, o comprimento dos telômeros é um marcador da idade biológica e que pode ser afetado por fatores alimentares através de mecanismos de oxidação e inflamação. Foi investigado a associação entre o consumo de ultraprocessados e o risco de ter telômeros curtos
Dos que participaram do projeto, as pessoas que tinham como hábito o alto consumo de alimentos ultraprocessados (mais de 3 porções por dia) tiveram quase o dobro de chances de ter telômeros curtos em comparação com aqueles com menor consumo.
Este estudo revela ainda mais a importância de se ter uma alimentação saudável, dando preferência para alimentos de verdade! Não adianta gastar dinheiro com cosméticos se você se alimenta mal!
Imagem de Capa: Jassir Jonis no Unsplash